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The Secret Garden - Greenwaves

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PARADIGMA OU OUTRO ÂNGULO


PARADIGMA OU OUTRO ÂNGULO

Mudança. Eu falo sempre em mudança. Mudança de caminho, mudança de vida. Mudança de estruturas e mudança de vista. Quanto mais mudas, mais o teu olhar se vai abrindo para o infinito, para as novas dimensões. Nós, cá em cima, não estamos particularmente preocupados com a mudança aí de baixo. A mudança só na matéria.

Podes mudar de mulher, mudar de marido, mudar de emprego e até mudar de país. Mas isso de nada te adiantará se não te mudares a ti próprio como pessoa. Há gente que muda na matéria a vida toda, e permanece a mesma pessoa durante todo esse tempo. O que não adiantou nada a nível de evolução.

Agora imagina uma pessoa que permanece na mesma casa 30, 40 anos, e no mesmo emprego e no mesmo casamento, o mesmo número de anos, mas que consegue não ser igual todos os dias, que consegue reinventar-se. Consegue
vivenciar cada detalhe da vida aí em baixo. Essa pessoa aparentemente não mudou nada. Mas isso não é verdade para nós cá em cima.

Para nós só interessa o «dentro». O «dentro» de vocês. Por isso, antes de pensares em grandes mudanças na matéria que podem tornar-se catastróficas, pensa apenas em mudar de paradigma. Mudar de ângulo de visão, e olhar as velhas e pesadas coisas como inspiração para ir mais além, mais aberto e mais livre.

Olha para ti. Vê como estás nas coisas. Como as vês. Pensa em olhar para elas daqui do alto. De um ângulo mais puro, mais ancestral. Vais sentir entrar dentro de ti a gratidão dos habitantes do céu. Essa gratidão que sentimos de cada vez que um de vocês abre a sua inspiração à luz, é comummente chamada de Amor Incondicional. Sente esse amor. Sente. Olha para todos os teus problemas pelo parâmetro desse amor. E não precisas de mudar nada, a vida muda por ti.

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado
Ftografia: Internet
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No colo de Deus



NO COLO DE DEUS
Por Luiza Gonçalves




Há alguns dias, recebi o telefonema de uma querida amiga. Ela estava mal, sentindo-se triste, solitária e com um “medo” enorme impedindo-a de acreditar, confiar, prosseguir...

Ela disse que inúmeras tristezas ainda insistiam em permanecer com ela. Aparentemente ela havia superado inúmeras barreiras mas, dentro dela a lembrança de cada barreira e a dor de cada uma permaneciam...

Disse-me que queria colo. Ansiava por um companheiro que a entendesse, a ouvisse e a ajudasse a prosseguir mais confiante, mais feliz. Repetia que desejava com toda a força de sua alma alguém que a protegesse, que a apoiasse, que a amasse com o Amor que ela acredita necessitar.

Em resposta a algumas considerações que eu fazia, ela respondia: - “Não me venha com teorias, Lu. Não quero ouvi-las, lembrá-las nem corresponder ao que elas pregam. Muito lindo isto de Amor Suplementar, de “estar inteira” a fim de viver um Relacionamento que de fato valha a pena. Estou cansada de preparar meu Jardim, como você sempre fala.

Estou cansada de ser a única Jardineira da minha vida! Quero colo!!! Colo, entendeu? Quero alguém que aceite minhas dificuldades, minhas carências e nem por isto deixe de me valorizar, me respeitar, me AMAR! Quero deixar de ser em tempo integral a Guerreira, a Mulher Poderosa que já venceu inúmeros obstáculos. Quero ser menina, adolescente, MULHER!"

Deixei-a falar, desabafar e procurei ajudá-la dentro das minhas possibilidades. Desligamos o telefone após ela sentir-se melhor mas fiquei pensando em tudo isto. Muitos de nós, inúmeras vezes nos sentimos imensamente tristes, desmotivados, cansados...

O medo do "fracasso", do "não dar conta" se instala com toda a força. A solidão chega insistindo em nos fazer permanente companhia. Esquecemos teorias, ferramentas e entregamo-nos ao desânimo, ao desalento e a dor nos parece realmente insuportável!...

Nestes momentos gostaríamos de ter alguém que nos pegasse pelas mãos, nos conduzisse a um lugar tranquilo, prazeroso e nos colocasse "no colo". Esta pessoa nos incentivaria a "retirar" de dentro do nosso coração, da nossa mente todas as lembranças tristes. Este homem ou esta mulher entenderia nosso sofrimento e teria o poder de nos libertar do mesmo. Acreditaria em nós, confiaria em nós e nos motivaria a Manifestar Tudo Aquilo que somos capazes...

Sua Presença seria constante, efetiva!
Quanta força acreditamos isto nos proporcionaria!...
Quanto Amor estas atitudes representariam!

Mas, até quando? Ansiamos por parceiros que são HUMANOS e, como tal, teriam seus dias “down” como os nossos. Suas energias nem sempre estariam em alta pois cada um tem suas particularidades, seus problemas, suas superações a resolver.

Eles também em alguns momentos precisariam de colo, de liberdade, do “dar-se um tempo”. Se estes seus momentos de desmotivação coincidissem com os nossos, eles estariam incapazes de corresponder às nossas expectativas. Seríamos dois “famintos” buscando alimento em potes vazios.

Quantas vezes isto manifesta-se em nossos relacionamentos!... Cobramos posturas, performances que nossos(as) companheiros(as) não são ou não estão capazes de corresponder. E isto não necessariamente é falta de Amor. Mas interpretamos tudo segundo nossos filtros mentais e declaramos que não somos correspondidos em nosso Amor, em nosso Carinho...

Queremos obter água cristalina de fontes que temporariamente estão secas!... Onde está o erro? Quem está errando? Que busca incessante é esta que nos leva a procurar Amor, Apoio, Carinho? E quem poderá correspondê-la em tempo integral?

Para mim só há uma resposta: DEUS.
Ele sim pode corresponder a todos estes anseios.
Ele sim tem todo o Poder que auxilia, cuida, motiva e promove Felicidade.

Por que ainda insistimos em não buscá-Lo?

Por que continuamos a apostar nossa Felicidade em alguém ou em alguma coisa? Por que buscamos respostas, soluções fora de nós quando em nosso Interior residem todas as Respostas, todas as Soluções? Por que continuamos querendo matar nossa sede em fontes que não possuem manancial inesgotável?

Por que vivemos nos esquecendo do Deus que, antes de tudo, habita em nós?

Que parte de nós é que nos guia para Caminhos exteriores ao invés de nos conduzir ao Verdadeiro Caminho Interior?

Quando Meditamos encontramos o Manancial que é capaz de suprir nossas Carências mais profundas. Falo sempre que Meditar é ir, inúmeras vezes para o “COLO DE DEUS”. O Bem-estar que esta pratica nos proporciona é indescritível.

Também na prática do Ho’oponopono sentimo-nos assim vezes sem conta: “no colo” de Deus. Em apenas alguns minutos de prática sentimos Sua Força, Sua Presença, Seu Poder. Nosso coração acalma-se e uma Alegria sem razão aparente vem surgindo e tomando espaço onde antes só havia lugar para dores, carências e tristezas!

Quando fazemos a prática da “Subida ao Portal” carências são eliminadas e desfrutamos, ali, no campo de infinitas possibilidades, da Grandeza do Amor de Deus! No Portal temos a consciência de tudo que Deus nos coloca à disposição em relação à criação. Criação de Abundância de tudo o que é bom, como nos diz o Al.

Acredito que já passa da hora de deixarmos de nos contentar com migalhas e optarmos por desfrutar da ÁGUA que mata toda e qualquer sede:

o DELICIOSO AMOR DE DEUS!


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Texto de Luiza Gonçalves
Master Coach
Consultora em Desenvolvimento Humano.
http://luizagoncalvescoach.blogspot.com/

Fonte: http://soubem.net/artigos/no-colo-de-deus
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Felicidade Realista




Por Mario Quintana


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro?

Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor?

Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção.

Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando.
Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.

E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.

Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.

Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade

http://stelalecocq.blogspot.com/
Fotografia: http://images.google.com
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Realizando por meio da não-realização

O que é não-realização?

O pico mais alto da consciência é quando você é apenas um ser — sem fazer nada, imóvel, profundamente silencioso, como se não existisse mais. Subitamente toda a existência começa a derramar flores sobre você.

O homem é treinado para realizar porque toda a sociedade necessita dele treinado como trabalhador em diferentes direções, para a produção, para a ganância, para a esperteza, para o poder.

Ele tem de ser transformado em um escravo cuja vida inteira não seja nada além de fazer, desde a manhã até a noite. Ele nem mesmo rejuvenesceu pelo sono e já tem de ir trabalhar nas estradas, trabalhar nos campos, trabalhar nos pomares.

A sociedade fez do realizar algo muito proeminente e respeitável. Ela se esqueceu completamente de que existe outra dimensão na vida. Não estou dizendo que você não deva fazer nada. Você tem de comer, tem de se vestir, necessita de um teto, de modo que algum tipo de realização será necessário.

Mas o realizar deve ser apenas utilitário; ele não vai lhe dar as grandes experiências para as quais a vida é uma oportunidade. Seu realizar vai lhe dar a sobrevivência. Mas sobreviver apenas não é estar vivo.

Estar vivo significa ter uma dança em seu coração. Estar vivo significa ter cada fibra de seu ser cheia de música celestial. Estar vivo significa experimentar o fluxo eterno da força da vida dentro de suas veias.

Isso é possível não pelo realizar; isso é possível apenas pela não-realização. Portanto, a não-realização é o derradeiro valor. Realizar é simplesmente mundano — por necessidade você tem de fazer algo.

Mas existe tempo suficiente: vinte e quatro horas por dia. Você pode dedicar cinco ou seis horas às necessidades comuns, e ainda sobrarão dezoito horas. Se você puder encontrar até mesmo duas horas para a não-realização, ficará tão enriquecido que não poderá conceber antecipadamente — porque, quando você não está fazendo nada, você não existe.

Então o que existe? Esse imenso silêncio da existência, essa imensa beleza das flores, esse infinito do céu que cerca você, tudo se torna parte de você. E o toque do eterno e o infinito e o imortal trazem tanto júbilo que, mesmo quando você está fazendo, lentamente, lentamente você encontrará esses júbilos mesmo no seu fazer, esses êxtases estarão entrando em seu trabalho.

Então o trabalho não é mais trabalho. Fazer não é mais fazer; torna-se a sua criatividade. O que quer que você faça, fará com totalidade. E toda a existência o sustentará, o encherá com tanto néctar de modo que você possa derramar esse néctar em suas ações, nos seus afazeres.

Subitamente você se torna um mágico. O que quer que você toque irá se transformar em ouro. Para onde você for, a existência seguirá lhe dando as boas vindas, e o que quer que faça, por menor que seja, será parte de sua meditação.

www.palavrasdeosho.com
 
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