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Celebre!


Pequenas coisas devem ser celebradas — o sorver o chá precisa ser celebrado. As pessoas do zen criaram uma cerimônia do chá. Esse é o ritual mais belo já desenvolvido.

Existem muitas religiões e muitos rituais nasceram, mas não há nada como a cerimônia do chá — simplesmente sorver o chá e celebrá-lo! Apenas cozinhar o alimento e celebrá-lo! Apenas tomar um banho — deitar na banheira e celebrar; ou em pé, sob o chuveiro, e celebrar.

Essas são pequenas coisas — se você insistir em celebrá-las, o total de todas as suas celebrações será Deus. Se você me perguntar o que é Deus, direi: o total de todas as celebrações — celebrações pequenas e mundanas.

Um amigo vem e segura a sua mão ou te abraça. Não perca essa oportunidade — porque Deus veio na forma da mão, na forma do amigo. Uma pequena criança passa e ri. Não perca isso, ria com a criança — porque Deus riu através da criança. Você passa na rua e uma fragrância vem dos campos. Pare ali por um momento e se sinta grato — porque Deus veio como fragrância.

Se você puder celebrar momento a momento, a vida se tornará religiosa — e não existe outra religião, não há necessidade de ir a qualquer templo. Então, onde você estiver é o templo, e tudo o que você estiver fazendo é religião.
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Amor: dissolção na existência


Nenhuma outra época, nenhum outro século jamais falou tanto do amor como nós falamos, e a conversa constante sobre o amor cria a ilusão de que sabemos o que ele é. Estamos enganando os outros e também enganando a nós mesmos.

E o homem está morrendo sem amor, porque, assim como o corpo precisa de comida, a alma precisa de amor — é uma necessidade. Mas a comida você pode produzir, pode criar, pode cultivar. Com o amor, você tem de aprender uma técnica totalmente nova: a técnica de estar relaxado, aberto, disponível.

É arriscado, é perigoso estar aberto, vulnerável, pois nunca se sabe o que pode acontecer. Por isso, as pessoas permanecem fechadas. Fechadas, elas se sentem seguras.

A segurança está lá, mas a vida desaparece. Elas estão mortas mesmo enquanto vivas. Estão quase na cova — seguras, protegidas, sem medo, com tudo garantido. Mas, se não há vida, para que servem todas essas garantias?

Uma vida real é sempre aventurosa, e o amor é a maior aventura. É entrar no desconhecido, é permitir que a existência se apodere de você. E ela só fará isso se você estiver pronto para se dissolver nela. Nessa dissolução, o amor cresce. Quando você não existe mais, o amor entra.

E é assim que Deus acontece. O amor é o começo de Deus, o amor é o mensageiro de Deus, é o primeiro raio do sol.
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Imagem: Internet
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2012 - Uma Grande Mudança de Consciência







 
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